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domingo, 31 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
esboço em branco
idéias ainda um pouco recentes:
algo que senti agora à pouco -
preciso disso em palavras que
não sei dizer tão cedo:
Pode ser que num instante eu as deixe de lado.
algo que senti agora à pouco -
preciso disso em palavras que
não sei dizer tão cedo:
Pode ser que num instante eu as deixe de lado.
(sem título, também)
Uma palavra suave
para uma sensação tão heavy
que é o amor
leve como a nuvem
que cai inundação.
para uma sensação tão heavy
que é o amor
leve como a nuvem
que cai inundação.
A QUE EU VI CHEGAR
Lembro-me de que vieste querendo saber
alguma coisa sobre algo de que já nos
esquecemos
Uma urgência que perdeu a importância com o tempo
Tenho para mim que
aquele contratempo imediato que te trouxe aqui
era a sorte que não tinha outro
pretexto para te levar ali
onde nunca antes tinhas estado
foi a invenção do acaso
que te tirou do caminho costumeiro
para mudá-lo
E o desvio inesperado
apontou o destino.
alguma coisa sobre algo de que já nos
esquecemos
Uma urgência que perdeu a importância com o tempo
Tenho para mim que
aquele contratempo imediato que te trouxe aqui
era a sorte que não tinha outro
pretexto para te levar ali
onde nunca antes tinhas estado
foi a invenção do acaso
que te tirou do caminho costumeiro
para mudá-lo
E o desvio inesperado
apontou o destino.
(sem título)
Depois do instante crucial
o que vem em seguida ainda é urgente
é justamente no final, com as luzes acesas
e acordado do sonho,
que mais se deseja
- quando o que parecia impossível
revela-se real.
o que vem em seguida ainda é urgente
é justamente no final, com as luzes acesas
e acordado do sonho,
que mais se deseja
- quando o que parecia impossível
revela-se real.
domingo, 24 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Na Inglaterra, gato que pegava ônibus sozinho morre atropelado
Publicado no Jornal "O Tempo" (19/01/2010)
DA REDAÇÃO
(Leia a matéria no "Daily Mail" - em inglês)
Um felino conhecido na cidade de Plymouth, na Inglaterra, por embarcar sozinho, diariamente no mesmo horário, em um ônibus da linha 3 morreu atropelado por um carro quando tentava mais uma vez entrar no veículo. O fato foi noticiado nesta terça-feira pelo periódico americano Dailymail.
O gato, de nome Casper, tinha doze anos e repetia o ritual de pegar o mesmo ônibus ao longo de 4 anos. Casper era conhecido pela população e não dava transtorno aos demais passageiros durante seus passeios no ônibus, que duravam cerca de 17 quilômetros.
O animal esperava o ônibus todos os dias em um ponto em frente a casa onde vivia com a dona. Casper entrava no veículo, se acomodava em uma das cadeiras e ficava até que o ônibus retornasse ao ponto de partida.
A dona do animal, Susan Finden, 65 anos, lamentou a morte de Casper dizendo que ele era querido pela população e vai fazer muita falta na cidade.
(Leia a matéria no "Daily Mail" - em inglês)
Um felino conhecido na cidade de Plymouth, na Inglaterra, por embarcar sozinho, diariamente no mesmo horário, em um ônibus da linha 3 morreu atropelado por um carro quando tentava mais uma vez entrar no veículo. O fato foi noticiado nesta terça-feira pelo periódico americano Dailymail.
O gato, de nome Casper, tinha doze anos e repetia o ritual de pegar o mesmo ônibus ao longo de 4 anos. Casper era conhecido pela população e não dava transtorno aos demais passageiros durante seus passeios no ônibus, que duravam cerca de 17 quilômetros.
O animal esperava o ônibus todos os dias em um ponto em frente a casa onde vivia com a dona. Casper entrava no veículo, se acomodava em uma das cadeiras e ficava até que o ônibus retornasse ao ponto de partida.
A dona do animal, Susan Finden, 65 anos, lamentou a morte de Casper dizendo que ele era querido pela população e vai fazer muita falta na cidade.

A dona de Casper, Susan Finden e o motorista do ônibus, Rob Stonehouse
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
SORTE NO JOGO...
Aposto no inesperado
E chego
a jogar
todos os ases
O único
truque
que tenho
é me lançar
e me fazer de vencido
descarto o trunfo
no ato:
não sou um jogador nato
como você.
E chego
a jogar
todos os ases
O único
truque
que tenho
é me lançar
e me fazer de vencido
descarto o trunfo
no ato:
não sou um jogador nato
como você.
FIM DO COMEÇO
o que acaba e ainda falta
o que termina no meio
o que nem chega a ser começo
e que se vai antes do fim
Nem deveria existir.
o que termina no meio
o que nem chega a ser começo
e que se vai antes do fim
Nem deveria existir.
A QUEM INTERESSA POSSA
Arrumando coisas guardadas em gavetas e em caixas, recomponho o tempo passado e não perdido. Vejo notícias que faziam sentido no dia em que aconteceram, recados urgentes para aquela hora, memórias válidas para o instante. Mas nas mãos do meu pensamento, os dias, as horas e os instantes é como se acontecessem, urgissem e valessem para o minuto presente, para a hora vindoura, para o dia seguinte. Não esqueço de nada, porque guardo tudo nas gavetas, porque trago comigo em compartimentos do coração as memórias dos dias, os recados urgentes, as notícias do tempo, rigorosa e cronologicamente catalogados, bastando buscar uma palavra-chave para recordá-los e recuperá-los. E, de algum modo, revivê-los como se ainda vivessem. Assim, aquela conversa ao telefone, aquela caminhada pelas ruas da cidade, aquele olhar do dia da terceira despedida ainda estão aqui. Porque estão bem guardados.
domingo, 17 de janeiro de 2010
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