sábado, 14 de fevereiro de 2009

MAPA AFETIVO

Desenho o Contorno da tua face de cujo olhar desce uma lágrima
Como se fosse suave chuva sobre a rua da minha casa na manhã do último dia
Estendo os braços ao vazio do Horizonte
Em algum lugar da cidade que existe no pensamento chamo teu nome
Olhas para trás: só o vento te fala de mim agora.
Espalhei cartazes contando histórias tristes e dias distantes
Quis seguir pela contramão do tempo
Parar a cidade inteira pra te ver
Quis te prender
Te fazer esperar
Cercar todas as saídas
Pra não te ver fugir
E ir para longe te procurar dentro de mim.

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