sábado, 13 de junho de 2009

DE TUDO RESTA UM POUCO

(uma coisa assim meio Drummond)

Um pouco de tudo permaneceu intacto:
A parte não consumida pelo silêncio
que contaminou de morte o resto das palavras
O que não foi perdido por não ter existido
não vem mais ao caso
já que só interessava o risco
E nem era mais segredo naquele instante em que foi revelado
E estava já vencido ao se render

O maior perigo era se arrepender
de jamais ter dito.

3 comentários:

  1. Tinha um tempinho que não lia coisa sua. Você continua escrevendo muito bem, como sempre.

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  2. Nem sabia que vc tinha voltado ao blog Oo vi agr

    Bela poesia.
    o/

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  3. oi olavo!

    que bonito seu blog.
    eu já sabia que era poeta,
    mas nunca havia lido o que escreve.
    tá linkado.
    voltarei pra curtir mais e sempre.

    bom ter notícias suas.
    bj

    "um pouco de tudo permaneceu intacto".
    é vero!

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