terça-feira, 18 de agosto de 2009

A LÍNGUA DE NERUDA E CERVANTES

Ser funcionário público às vezes é bom. A estrutura da administração municipal oferece alguns benefícios e oportunidades, mas é preciso estar atento para não perder a chance. No meu e-mail corporativo apareceu a mensagem: "Curso de línguas estrangeiras na Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos. Inscrições de 5 a 10 de agosto." Fui conferir lá no endereço que estava no e-mail e no mesmo dia fiz uma inscrição para o sorteio das vagas. Quase nunca tenho sorte com esse negócio de sorteio, mas dessa vez eu consegui: estou fazendo o curso de Espanhol, às segundas e quartas, no Centro. A aula é de seis e quarenta às sete e quarenta da noite, horário meio puxado, difícil não chegar atrasado com o trânsito caótico de Belo Horizonte; mas no final todo esse "sacrifício" vai valer pra eu ler Neruda e Cervantes no original. O livro, "Rápido, Rápido" (custa caro!) eu consegui emprestado com a Aline, grande amiga, que aliás se estiver lendo esse post vai saber o quanto eu sou grato a ela pela prontidão e boa vontade em me ajudar nesse caso. Daqui a um ano e meio, poderei ler o El País, o Clarin, ver filmes do Almodóvar sem legendas, cantar as músicas do Carlos Galhardo com sotaque portenho, vou poder assistir aos canais de TV a cabo da Espanha.

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