domingo, 1 de junho de 2008

A NOITE NA CIDADE

Os carros são indiferentes
Há toda uma fuga de toda gente
Não se sabe para onde
As casas se acendem à noite
Contra a pálida e escura cidade
Que emudece
O trânsito cessa de repente
A pressa

A ilusão vendida a preços populares
Faz um extremo contraste com o rebanho triste
Que anda em fila

As luzes distantes são bares
Em que se vendem gotas de felicidade urgente

Numa esquina qualquer
Uma criança oferece
a infância

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